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Radiotelescópio ALMA está pronto para iniciar fase científica
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Radiotelescópio ALMA está pronto para iniciar fase científica
Com informações do ESO - 29/07/2011
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(O radiotelescópio móvel terá 66 antenas de última geração, que serão movimentadas de um lado para o outro por gigantescos caminhões construídos especialmente para isso.[Imagem: ESO/S. Rossi])
Alma do deserto
A primeira antena europeia para o Radiotelescópio ALMA acaba de chegar ao Local de Operações da Rede, o "sítio alto" do Observatório, no planalto do Chajnantor, a uma altitude de 5.000 metros nos Andes Chilenos
O Alma (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) será um radiotelescópio móvel, formado por diversas antenas que podem ser rearranjadas desde configurações super compactas, todas comprimidas em um espaço de 150 metros, até configurações nas quais as antenas se espalham por uma área de 15 quilômetros quadrados.
Para isso, um gigantesco caminhão foi especialmente projetado, responsável por mover as antenas.
A nova antena, de 12 metros de diâmetro, juntou-se às antenas de outros parceiros internacionais do ALMA, elevando para 16 o número total de antenas já instaladas.
E 16 é o número de antenas especificado para que o ALMA possa começar a fazer as suas primeiras observações científicas. Brevemente os astrônomos começarão a fazer investigações científicas sem precedentes com o novo telescópio móvel.
Antena móvel
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(As antenas do ALMA poderão ser rearranjadas desde configurações super compactas, todas comprimidas em um espaço de 150 metros, até configurações nas quais as antenas se espalham por uma área de 15 quilômetros quadrados. [Imagem: ESO])
A antena, construída pelo Consórcio Europeu AEM, contratado pelo ESO, foi entregue ao observatório em Abril na Infraestrutura de Suporte às Operações (OSF, sigla em inglês para Operations Support Facility), depois de seis meses de testes. O OSF está a uma altitude de 2.900 metros no sopé dos Andes chilenos.
Neste local, a antena foi equipada com detectores extremamente sensíveis, resfriados por hélio líquido, e toda a eletrônica necessária.
Agora, um dos enormes veículos de transporte ao serviço do ALMA levou-a 28 km mais longe, pela estrada árida do deserto, até o Local de Operações da Rede.
"É fantástico ver a primeira antena ALMA europeia chegar ao Chajnantor. É a partir deste planalto inóspito que estas obras-primas da tecnologia serão utilizadas para estudar o cosmos," comemorou Stefano Stanghelliti, diretor do projeto ALMA no ESO.
Ciência do Alma
As primeiras observações científicas do ALMA estão previstas ainda para este ano.
Apesar do ALMA se encontrar em construção, a rede de 16 antenas que estará disponível será já melhor que todos os outros telescópios deste tipo.
Astrônomos de todo o mundo submeteram quase 1.000 propostas para as observações científicas iniciais. Esta quantidade de propostas é cerca de nove vezes o número de observações que se espera para esta primeira fase, o que demonstra o entusiasmo dos investigadores pelo ALMA, mesmo nesta fase inicial.
A localização elevada do planalto dá as condições extremamente secas vitais para a observação nos comprimentos de onda do milímetro e do submilímetro, uma vez que os sinais fracos que nos chegam do espaço são facilmente absorvidos pela atmosfera terrestre.
Embora o Chajnantor seja perfeito para o ALMA, a altitude extremamente elevada e a falta de oxigênio torna-o muito menos agradável para os visitantes humanos. Apesar de existir um edifício técnico no Chajnantor - que é, na realidade, um dos edifícios de altitude mais elevada já construído no mundo - as pessoas que trabalham no ALMA fazem o máximo possível do seu trabalho a uma altitude inferior, no OSF, de onde o telescópio é operado remotamente.
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(Embora o local seja perfeito para o ALMA, a altitude extremamente elevada e a falta de oxigênio torna-o muito menos agradável para os visitantes humanos. [Imagem: ESO/S. Stanghellini])
Consórcio internacional
Quando a construção estiver completa em 2013, o ALMA contará com um total de 66 antenas de última geração, que trabalharão em uníssono como um único telescópio muito potente, observando na radiação milimétrica e submilimétrica.
O ALMA ajudará os astrônomos a estudar a origem dos planetas, estrelas, galáxias e do próprio Universo, ao observar gás molecular e poeira fria na Via Láctea e para além dela, assim como a radiação residual do Big Bang.
O ALMA, uma infraestrutura internacional astronômica, é uma parceria entre a Europa, América do Norte e Leste Asiático, em cooperação com a República do Chile. A construção e operação do ALMA é feita pelo ESO, National Radio Astronomy Observatory (NRAO) e pelo Observatório Nacional do Japão (NAOJ). O Joint ALMA Observatory (JAO) fornece uma liderança unificada e a direção da construção, comissionamento e operação do ALMA.
Vinte e cinco antenas ALMA europeias, incluindo esta, serão fornecidas pelo ESO. O ALMA terá igualmente 25 antenas fornecidas pela América do Norte e 16 fornecidas pelo Leste Asiático.
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(O radiotelescópio móvel terá 66 antenas de última geração, que serão movimentadas de um lado para o outro por gigantescos caminhões construídos especialmente para isso.[Imagem: ESO/S. Rossi])
Alma do deserto
A primeira antena europeia para o Radiotelescópio ALMA acaba de chegar ao Local de Operações da Rede, o "sítio alto" do Observatório, no planalto do Chajnantor, a uma altitude de 5.000 metros nos Andes Chilenos
O Alma (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) será um radiotelescópio móvel, formado por diversas antenas que podem ser rearranjadas desde configurações super compactas, todas comprimidas em um espaço de 150 metros, até configurações nas quais as antenas se espalham por uma área de 15 quilômetros quadrados.
Para isso, um gigantesco caminhão foi especialmente projetado, responsável por mover as antenas.
A nova antena, de 12 metros de diâmetro, juntou-se às antenas de outros parceiros internacionais do ALMA, elevando para 16 o número total de antenas já instaladas.
E 16 é o número de antenas especificado para que o ALMA possa começar a fazer as suas primeiras observações científicas. Brevemente os astrônomos começarão a fazer investigações científicas sem precedentes com o novo telescópio móvel.
Antena móvel
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(As antenas do ALMA poderão ser rearranjadas desde configurações super compactas, todas comprimidas em um espaço de 150 metros, até configurações nas quais as antenas se espalham por uma área de 15 quilômetros quadrados. [Imagem: ESO])
A antena, construída pelo Consórcio Europeu AEM, contratado pelo ESO, foi entregue ao observatório em Abril na Infraestrutura de Suporte às Operações (OSF, sigla em inglês para Operations Support Facility), depois de seis meses de testes. O OSF está a uma altitude de 2.900 metros no sopé dos Andes chilenos.
Neste local, a antena foi equipada com detectores extremamente sensíveis, resfriados por hélio líquido, e toda a eletrônica necessária.
Agora, um dos enormes veículos de transporte ao serviço do ALMA levou-a 28 km mais longe, pela estrada árida do deserto, até o Local de Operações da Rede.
"É fantástico ver a primeira antena ALMA europeia chegar ao Chajnantor. É a partir deste planalto inóspito que estas obras-primas da tecnologia serão utilizadas para estudar o cosmos," comemorou Stefano Stanghelliti, diretor do projeto ALMA no ESO.
Ciência do Alma
As primeiras observações científicas do ALMA estão previstas ainda para este ano.
Apesar do ALMA se encontrar em construção, a rede de 16 antenas que estará disponível será já melhor que todos os outros telescópios deste tipo.
Astrônomos de todo o mundo submeteram quase 1.000 propostas para as observações científicas iniciais. Esta quantidade de propostas é cerca de nove vezes o número de observações que se espera para esta primeira fase, o que demonstra o entusiasmo dos investigadores pelo ALMA, mesmo nesta fase inicial.
A localização elevada do planalto dá as condições extremamente secas vitais para a observação nos comprimentos de onda do milímetro e do submilímetro, uma vez que os sinais fracos que nos chegam do espaço são facilmente absorvidos pela atmosfera terrestre.
Embora o Chajnantor seja perfeito para o ALMA, a altitude extremamente elevada e a falta de oxigênio torna-o muito menos agradável para os visitantes humanos. Apesar de existir um edifício técnico no Chajnantor - que é, na realidade, um dos edifícios de altitude mais elevada já construído no mundo - as pessoas que trabalham no ALMA fazem o máximo possível do seu trabalho a uma altitude inferior, no OSF, de onde o telescópio é operado remotamente.
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(Embora o local seja perfeito para o ALMA, a altitude extremamente elevada e a falta de oxigênio torna-o muito menos agradável para os visitantes humanos. [Imagem: ESO/S. Stanghellini])
Consórcio internacional
Quando a construção estiver completa em 2013, o ALMA contará com um total de 66 antenas de última geração, que trabalharão em uníssono como um único telescópio muito potente, observando na radiação milimétrica e submilimétrica.
O ALMA ajudará os astrônomos a estudar a origem dos planetas, estrelas, galáxias e do próprio Universo, ao observar gás molecular e poeira fria na Via Láctea e para além dela, assim como a radiação residual do Big Bang.
O ALMA, uma infraestrutura internacional astronômica, é uma parceria entre a Europa, América do Norte e Leste Asiático, em cooperação com a República do Chile. A construção e operação do ALMA é feita pelo ESO, National Radio Astronomy Observatory (NRAO) e pelo Observatório Nacional do Japão (NAOJ). O Joint ALMA Observatory (JAO) fornece uma liderança unificada e a direção da construção, comissionamento e operação do ALMA.
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