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Sistema SIRESP gastou 8,4 milhões de euros ao Estado desde 2009
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Sistema SIRESP gastou 8,4 milhões de euros ao Estado desde 2009
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Ministério da Administração Interna contratou duas entidades externas para "avaliar a qualidade de serviço da rede" por 198,6 mil euros
O custo dos projectos ligados ao Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) ascendem a 8,4 milhões de euros, de acordo com a pesquisa efectuada no portal Base dos contratos públicos. Um valor que pode pecar por defeito na medida em que abrange apenas os 34 contratos publicados a partir de 2009, ano em que foi criado o portal.
O montante apurado pelo i não está incluído nos 450 milhões que foram contratualizados na polémica Parceria Público-Privada de 15 anos celebrada em 2006 entre o Estado e a Siresp, SA, empresa cujo principal accionista era a Sociedade Lusa de Negócios (hoje Galileia) antiga dona do BPN. A PT Participações é o segundo maior accionista com 30,55% do capital.
Só a Direcção-Geral de Infra-estruturas e Equipamentos (DGIE) do Ministério da Administração Interna foi responsável por 16 contratos no valor global de 7,3 milhões. Três destes (com um montante total de 5,1 milhões) foram celebrados com a própria Siresp, SA.
Confrontado pelo i com estes números, o gabinete do ministro da Administração Interna explicou que o custo dos três contratos com a operadora da rede são "relativos ao projecto 112.pt, nomeadamente o fornecimento/montagem e suporte da solução técnica do Centro de Contacto Nacional Sul de Emergência 112".
"Esta solução foi/tem sido fornecida e suportada pela Siresp, SA, mas não está relacionada com o sistema SIRESP. O 112 e o SIRESP são projectos completamente distintos", acrescentou a assessora de imprensa de Miguel Macedo, revelando que, neste âmbito, será lançado "brevemente o concurso público internacional que permitirá finalizar o projecto 112.pt, instalando o CONor".
Questionada sobre a razão pela qual foi a DGIE a suportar as despesas dos outros contratos e não a Siresp, SA, a porta-voz do MAI respondeu que "os restantes encargos, esses sim relacionados com o sistema SIRESP, referem-se a situações não abrangidas pelas prestações mensais do contrato SIRESP".
"São aquisições de terminais e outros equipamentos para as entidades utilizadoras da rede SIRESP, obras de manutenção de infra-estruturas propriedade do MAI e ramais de energia em locais da rede, mas propriedade do MAI", explicou. A mesma fonte revelou ainda que "houve também situações anteriores de contratação de assessoria externa, nomeadamente técnica e jurídica. Todas estas aquisições são fora do contrato do Estado com a operadora Siresp, SA", acrescentou.
AVALIAÇÃO EXTERNA DA REDE O contrato mais recente da DGIE foi celebrado há precisamente uma semana e tem como objectivo "a avaliação da qualidade de serviço da rede SIRESP" num prazo de seis meses. O contrato, assinado com a consultora KPMG e o Instituto Electrotécnico Português - uma associação privada sem fins lucrativos, cujos sócios efectivos são a Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico, a PT Comunicações e a EDP - tem um custo de 161,5 mil euros, acrescido de 37,1 mil euros de IVA. Ou seja, um total de 198,6 mil euros.
Sobre este contrato, a porta-voz do MAI explicou que "será feita uma avaliação da qualidade de serviço prestada pela rede de comunicações móveis de emergência e segurança, especificamente nas vertentes de cobertura de rádio e níveis de serviço para a voz e dados, de segurança das comunicações, de resiliência a falhas dos sistemas de rede e operacionalidade na gestão da mesma rede e a sua infra-estrutura". Questionada sobre a razão da DGIE ter recorrido a entidades externas para esta avaliação, a assessora de imprensa respondeu que a decisão pretende "assegurar a independência do serviço prestado perante o parceiro privado" e "porque não existe nenhum organismo público com as competências exigidas para uma avaliação e auditoria de uma rede de comunicações móveis".
"A própria Anacom recorre a entidades externas para este tipo de actividade", afirmou, revelando que a definição do caderno de encargos contou com a colaboração" da entidade reguladora do sector das comunicações.
Questionada sobre a previsão para a concretização da renegociação do contrato com a Siresp SA, a assessora do MAI respondeu que "a comissão de renegociação já foi constituída e os trabalhos estão a ser desenvolvidos dentro do que é habitual em processos desta natureza".
Ministério da Administração Interna contratou duas entidades externas para "avaliar a qualidade de serviço da rede" por 198,6 mil euros
O custo dos projectos ligados ao Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) ascendem a 8,4 milhões de euros, de acordo com a pesquisa efectuada no portal Base dos contratos públicos. Um valor que pode pecar por defeito na medida em que abrange apenas os 34 contratos publicados a partir de 2009, ano em que foi criado o portal.
O montante apurado pelo i não está incluído nos 450 milhões que foram contratualizados na polémica Parceria Público-Privada de 15 anos celebrada em 2006 entre o Estado e a Siresp, SA, empresa cujo principal accionista era a Sociedade Lusa de Negócios (hoje Galileia) antiga dona do BPN. A PT Participações é o segundo maior accionista com 30,55% do capital.
Só a Direcção-Geral de Infra-estruturas e Equipamentos (DGIE) do Ministério da Administração Interna foi responsável por 16 contratos no valor global de 7,3 milhões. Três destes (com um montante total de 5,1 milhões) foram celebrados com a própria Siresp, SA.
Confrontado pelo i com estes números, o gabinete do ministro da Administração Interna explicou que o custo dos três contratos com a operadora da rede são "relativos ao projecto 112.pt, nomeadamente o fornecimento/montagem e suporte da solução técnica do Centro de Contacto Nacional Sul de Emergência 112".
"Esta solução foi/tem sido fornecida e suportada pela Siresp, SA, mas não está relacionada com o sistema SIRESP. O 112 e o SIRESP são projectos completamente distintos", acrescentou a assessora de imprensa de Miguel Macedo, revelando que, neste âmbito, será lançado "brevemente o concurso público internacional que permitirá finalizar o projecto 112.pt, instalando o CONor".
Questionada sobre a razão pela qual foi a DGIE a suportar as despesas dos outros contratos e não a Siresp, SA, a porta-voz do MAI respondeu que "os restantes encargos, esses sim relacionados com o sistema SIRESP, referem-se a situações não abrangidas pelas prestações mensais do contrato SIRESP".
"São aquisições de terminais e outros equipamentos para as entidades utilizadoras da rede SIRESP, obras de manutenção de infra-estruturas propriedade do MAI e ramais de energia em locais da rede, mas propriedade do MAI", explicou. A mesma fonte revelou ainda que "houve também situações anteriores de contratação de assessoria externa, nomeadamente técnica e jurídica. Todas estas aquisições são fora do contrato do Estado com a operadora Siresp, SA", acrescentou.
AVALIAÇÃO EXTERNA DA REDE O contrato mais recente da DGIE foi celebrado há precisamente uma semana e tem como objectivo "a avaliação da qualidade de serviço da rede SIRESP" num prazo de seis meses. O contrato, assinado com a consultora KPMG e o Instituto Electrotécnico Português - uma associação privada sem fins lucrativos, cujos sócios efectivos são a Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico, a PT Comunicações e a EDP - tem um custo de 161,5 mil euros, acrescido de 37,1 mil euros de IVA. Ou seja, um total de 198,6 mil euros.
Sobre este contrato, a porta-voz do MAI explicou que "será feita uma avaliação da qualidade de serviço prestada pela rede de comunicações móveis de emergência e segurança, especificamente nas vertentes de cobertura de rádio e níveis de serviço para a voz e dados, de segurança das comunicações, de resiliência a falhas dos sistemas de rede e operacionalidade na gestão da mesma rede e a sua infra-estrutura". Questionada sobre a razão da DGIE ter recorrido a entidades externas para esta avaliação, a assessora de imprensa respondeu que a decisão pretende "assegurar a independência do serviço prestado perante o parceiro privado" e "porque não existe nenhum organismo público com as competências exigidas para uma avaliação e auditoria de uma rede de comunicações móveis".
"A própria Anacom recorre a entidades externas para este tipo de actividade", afirmou, revelando que a definição do caderno de encargos contou com a colaboração" da entidade reguladora do sector das comunicações.
Questionada sobre a previsão para a concretização da renegociação do contrato com a Siresp SA, a assessora do MAI respondeu que "a comissão de renegociação já foi constituída e os trabalhos estão a ser desenvolvidos dentro do que é habitual em processos desta natureza".
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ALF007- Administrador Fundador
Re: Sistema SIRESP gastou 8,4 milhões de euros ao Estado desde 2009
Há um rumor na net que o programa SDR dá para escutar SIRESP mas não sei se é verdade.
Ainda tá muito complicado.eheh
73's
Ainda tá muito complicado.eheh
73's
Bruno2377- Amador
Re: Sistema SIRESP gastou 8,4 milhões de euros ao Estado desde 2009
Sim, também vi isso...Bruno2377 escreveu:Há um rumor na net que o programa SDR dá para escutar SIRESP mas não sei se é verdade.
Ainda tá muito complicado.eheh
73's
PMR3657- Guru
Re: Sistema SIRESP gastou 8,4 milhões de euros ao Estado desde 2009
PMR3657 escreveu:Sim, também vi isso...Bruno2377 escreveu:Há um rumor na net que o programa SDR dá para escutar SIRESP mas não sei se é verdade.
Ainda tá muito complicado.eheh
73's
Já não sei em que site é que foi..lol
Bruno2377- Amador
Re: Sistema SIRESP gastou 8,4 milhões de euros ao Estado desde 2009
Para k fike esclarecido de uma vez por todas, o sistema do siresp (tetra) n é possível de ser ouvido, no dia k isso acontecer também se ouvirá os telemóveis, resumidamente na prática o tipo de sistema é idêntico. As placas SDR ouvem sim o DRM (rádios motorola modo digital) tal como ouvem D-STAR ( rádios ICOM versão digital) e outras mais.
PMR0503- Caloiro
Re: Sistema SIRESP gastou 8,4 milhões de euros ao Estado desde 2009
PMR0503 escreveu:Para k fike esclarecido de uma vez por todas, o sistema do siresp (tetra) n é possível de ser ouvido, no dia k isso acontecer também se ouvirá os telemóveis, resumidamente na prática o tipo de sistema é idêntico. As placas SDR ouvem sim o DRM (rádios motorola modo digital) tal como ouvem D-STAR ( rádios ICOM versão digital) e outras mais.
Assim já tou mais esclarecido
73's
Bruno2377- Amador
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